19.12.17

Apresento-vos as raríssimas análises à "água" do Alvorge

Em Abril de 2016 a Srª Maria Luísa Ferreira, afirmava ao Jornal Terras de Sicó sobre este caso, que a água saía límpida para uma linha de água, facto que cedo demonstrei que era mentira. O anterior executivo municipal deu cobertura a esta situação, já que além de alegadamente ter sido quem construiu aquele esgoto/dreno ilegal, sempre manteve o apoio a quem poluía e continua a poluir.
Hoje, 19 de Dezembro de 2017 eu tenho um presente para esta senhora, que conheço há quase 30 anos. Trata-se, nada mais nada menos, do que análises da "água" que ela afirmava que saía límpida para uma linha de água. Os resultados são bastante comprometedores, bastando olhar para os valores decorrentes das análises. São resultados que me envergonham enquanto ansianense que preza o seu território e que não dão margem para dúvidas. São resultados que mostram que temos muito que evoluir, já que até agora se deu primazia ao interesse privado em detrimento da saúde pública de milhares de pessoas. Espero que os resultados que saíram da análise da "água" sirvam, de vez, para que este atentado ambiental tenha um fim de uma vez por todas.
Quem perceber mais disto, pode comentar, já que não é fácil que todas as pessoas compreendam, de facto, os resultados nem o que está em causa. Trata-se de contaminação dos aquíferos e de uma questão de saúde pública. Espero que se promova um estudo sobre o real estado da água dos aquíferos, já que a água é um recurso imprescindível para a nossa sobrevivência. E além disso o dinheiro não mata a sede, é a água que o faz. E se alguém polui a água, terá de pagar um preço bem alto!
Agora partilhem, já que presentes destes são raríssimos! Cheque-mate...



Apaguei destes documentos alguns dos meus dados pessoais, portanto não se espantem não ter a minha morada e afins.
Mais uma vez relembro que se alguém quiser contribuir para a despesa que tive com estas análises, já sabem como me contactar, de forma a dar um muito pequeno contributo.

15.12.17

Operação "Porcahontas"

Baptizei esta operação com o nome de código de "Porcahontas" e confesso que já me ri bastante à conta deste nome, inventado meramente para dar nome a uma acção de recolha de "água" no Alvorge, para análises laboratoriais. 
O caso é bem conhecido e até agora deu muito que falar. Agora que o cenário político é outro, espero sinceramente que o proteccionismo político, evidenciado pelo anterior executivo camarário, a quem tem  poluido acabe de uma vez por todas, especialmente a bem da saúde pública. Agora que o executivo é outro, estou esperançoso que a coisa comece a ir no bom caminho, de forma a resolver este grave problema ambiental, que ameaça a saúde pública, através da contaminação dos aquíferos. A impunidade tem de acabar!
Mas vamos então à operação "Porcahontas". Basicamente fui ao local do esgoto ilegal, que drena livremente para terrenos vários e linha de água (indo ter a um sumidouro mais adiante...). Ao chegar ao local, constatei que era mesmo verdade o que as minhas fontes me tinham confidenciado. Há coisa de 3 meses, quiçá na despedida, alguém cobriu com brita a zona onde o esgoto brota, numa tentativa de tapar o sol com uma peneira (santa ignorância...). Uns 10 centímetros que me fizeram voltar a casa para trazer uma enxada. Depois procedi ao destapamento da área onde se situa a tampa de esgoto. Levantei a tampa e, antes, tive de inspirar fundo, não fosse ficar inconsciente com a podridão ali existente... Peguei nos recipientes e enchi os mesmos, tendo de lavar as mãos, com água que tinha trazido já com esse propósito numa garrafa de plástico. Depois foi simplesmente baixar a tampa e recobrir a mesma, de forma a que não ficasse ali um buraco.
Depois desloquei-me até um centro de análises laboratoriais e entreguei os recipientes. Paguei uma importância, que penso que será provisória e terá de ser alinhavada de acordo com as análises de facto efectuadas e fui informado que dali a 10 dias teria os resultados. Sei que há algumas pessoas que mostraram disponibilidade para me ajudar a custear esta despesa, portanto se assim o entenderem, basta falar comigo para acertarmos contas. 
Custou ficar calado este tempo, mas já tenho as análises na minha posse. Nos próximos dias divulgarei aqui os resultados, os quais espero que possam fazer acordar as pessoas que ainda não acordaram e que não entendem o que está em causa é mesmo a sua saúde. A ver vamos se essas pessoas consideram que o interesse privado de alguns e a poluição causada por esse mesmo interesse privado se sobrepõe à sua saúde e à saúde dos seus filhos, familiares e conhecidos...
Nos próximos dias irei publicar aqui os resultados das análises, portanto estejam atentos...







11.12.17

Associações Florestais ou Associações do Eucalipto?! Preocupante, muito preocupante...


Surgiu de uma conversa em plena rua, quando uma pessoa que admiro imenso se cruzou comigo e começámos a falar sobre a tragédia deste Verão. A determinado momento chegou-se à parte das menosprezadas espécies autóctones, nomeadamente do carvalho cerquinho, azinheira, medronheiro, etc. Disse-me que há uns tempos tinha ido à Associação Florestal de Ansião, da qual é associada, pedir informações, já que queria deixar um legado às próximas gerações e, por isso, queria plantar por exemplo carvalho cerquinho. Como não sabia da aptidão do solo, queria saber mais informações, de forma a dar seguimento a essa sua vontade. Contudo, e alegadamente, sugeriram-lhe plantar... eucaliptos, concretamente uma variedade que não consumia tanta água como outra espécie de eucalipto já existente por estes lados...
Fiquei perplexo, pois ver uma Associação Florestal incentivar a monocultura do eucalipto em vez de incentivar a plantação de espécies autóctones, não é propriamente algo de compreensível. Nem quero imaginar as vezes que isto acontece, contudo seria interessante fazer uma análise perante os associados, de forma a ver como tem sido o aconselhamento... 
Mas não é tudo. Duas semanas depois, quando abordei aqui a questão do medronheiro, partilhando o comentário das redes sociais, uma outra pessoa comentou que tinha feito o mesmo, em Penela, de forma a ver a possibilidade de plantar medronheiros, e foi-lhe alegadamente dito que não era viável. Quase que em jeito de brincadeira, eu disse-lhe "presumo que lhe tenham sugerido o eucalipto", tendo-me sido dito "pois foi isso mesmo".
Tendo em conta a localização que me foi comunicada, tenho sérias dúvidas sobre a suposta inviabilidade da plantação de medronheiros. Cheira-me ao lóbi do eucalipto...
Após isto, fico seriamente preocupado com o que, de facto, estas nossas Associações Florestais andam a fazer, já que fica a ideia que são meras pregadoras da monocultura do eucalipto, funcionando na (i)lógica de mercado actual, sendo assim contra a floresta e a favor da monocultura do eucalipto. 
Não mudar o paradigma é grave, ainda mais por parte de quem devia ser pró floresta e não pró eucalipto. Manter esta nossa região refém do eucalipto é grave, não sendo sequer necessário dizer porquê. Este ano falou por si mesmo, de uma das piores formas possíveis...
Importa agora compreender qual o real papel das nossas Associações Florestais, já que estes dois casos indiciam algo que me preocupa seriamente. O papel das Associações Florestais é pugnar pela floresta, não por monoculturas como a do eucalipto!

6.12.17

É bom, é um recurso económico importante, contudo...


Sim, sou um guloso. Sim, comi parte significativa destes medronhos. Sim, aproveitei algo que ninguém quis e que deixou ao abandono. Apesar de ser cada vez menor a área de medronheiros na região de Sicó, devido a abate de medronheiros e aos incêndios, o certo é que ainda há por aqui umas bolsas de medronheiros muito interessantes e que poderia representar mais uma valia económica entre muitas outras, menosprezadas.
A fileira do medronho continua a ser desprezada neste belo território. Devidamente estruturada poderia ser o melhor de dois mundos, um contributo para o repensar da fileira florestal e uma importante mais-valia económica, onde se consegue acrescentar valor à matéria-prima que é o medronho. Nos últimos anos tenho insistido nesta questão, tendo até aconselhado algumas pessoas a trilhar este caminho.
As autarquias deveriam fazer mais para que este recurso local fosse potenciado. As Associações Florestais, em vez de andar a sugerir a particulares que plantem eucaliptos geneticamente modificados (e a dizer que consomem menos água...) deveriam sim pugnar pelo ressurgimento de fileiras como o medronho. E nós, em vez de sermos invejosos e egoístas, deveríamos pensar que mais importante do que ganhar dinheiro rapidamente e à custa de tanta área ardida e sem fazer um chavo, é fundamental diversificar a fileira florestal, apostando nas espécies autóctones e fazer o desmame do eucalipto de uma vez por todas. Sim, as espécies como o medronheiro também rendem dinheiro e não representam o risco que o eucalipto representa. 
Vamos mudar o paradigma?!

28.11.17

Sede de queimar...


Mesmo antes de ser permitido, já o pessoal teimava em fazer a "bela" da borralheira. Depois do adiamento dos vários prazos, devidos ao persistente risco de incêndio, foram às centenas as borralheiras a surgir um pouco por toda a Sicó e não só. Apesar do paradigma ter mudado, há coisas que parece que custam a mudar. Será que é realmente preciso fazer estas borralheiras? Será que não seria de evitar fazê-las?
Em boa parte dos casos não há necessidade alguma de queimar os restos de ervas e afins. Estupidamente continuo a ver também a queima de lixo no meio das borralheiras, umas vezes bem dissimulado (à excepção do cheiro...), outras vezes nem por isso.
A lei deveria mudar, de forma a impedir algo que é na maior parte dos casos desnecessário. O pessoal gosta simplesmente de queimar, uma tradição que vem de longe, onde aí fazia sentido. Eu não faço borralheiras. Eu coloco tudo num monte, encostado a uma parede, e deixo o tempo fazer o que melhor sabe. Passados uns meses tenho fertilizante para utilizar nas culturas que faço. É só vantagens!
Vamos repensar esta questão, promovendo não só a racionalidade e qualidade ambiental bem como reduzindo o risco de incêndio?

23.11.17

Acorda Sicó!


Desde que me conheço que conheço a bolota. No meu recreio havia muitos carvalhos e um dos meus brinquedos era a bolota, a qual servia, entre outros, para mandar contra o pessoal. Belos tempos! Sim, o meu recreio era especial, pois não havia paredes, mas sim árvores.
Contudo, e há poucos anos comecei a interessar-me pela bolota de uma forma diferente. O que me despertou foi o facto de haver cada vez menos carvalhos e azinheiras e o pessoal ver estas duas espécies apenas como sinónimo de lenha para a lareira, quando afinal isso é muito, mas mesmo muito redutor. Pensei para mim que a bolota era algo de interessante, até porque sabia, através do pessoal idoso que a bolota foi, em tempos, um alimento. Depois pensei para com os meus botões, e se a bolota fosse não só a salvação para o abate de tantos carvalhos e azinheiras, alguns centenários. E se a bolota renascesse, em Sicó, para a alimentação humana, enriquecendo a gastrononia regional e funcionando como mais uma ferramenta para a promoção de políticas de desenvolvimento territorial? Comecei a pesquisar e meses depois, em 2015, fui a um congresso da bolota, na Herdade do Freixo do Meio. Fui matutando sobre a questão e vendo que há muitas oportunidades no aproveitamento económico da bolota. No último fim-de-semana fui novamente a um congresso da bolota, sendo desta vez um congresso ibérico sobre a bolota, em Matosinhos. Voltei a ver "velhos conhecidos" e a perceber que a roda já rodou bastante desde há 2 anos. Claro que há um enorme caminho a percorrer, mas já se provou que ele existe e que é fabuloso.
A região de Sicó tem potencial para ser desenvolvido no âmbito da fileira da bolota. Não há caminho trilhado, o que é complicado, mas não seria fabuloso fazermos este caminho e daqui a uma década olharmos para trás e dizermos que foi uma das melhores coisas que podíamos ter feito?
Quem estiver interessado em falar sobre trilhar caminho, que se acuse. Há muito por falar e muito por fazer... Sei que é arriscado fazer o que estou a fazer, dada a chicoespertice que por aqui há, contudo, e por vezes, há temas demasiado importantes, e potencialmente transformadores, que merecem ser partilhados. E se vierem para tentar ver se o barro cola, esqueçam, pois eu não nasci ontem...

19.11.17

Deixar tudo ao deus de ará...


Resolvi falar de uma questão que, apesar de forma sublime abordar aqui regularmente, raramente dou exemplos práticos. Isto porque é algo que considero que faz parte dos meus deveres enquanto cidadão e, por isso, não precisa de ser publicitado. Mas agora abro uma excepção. Normalmente achamos que só temos direitos e não temos deveres.
Um dos exemplos que costumo dar quando falo com os meus amigos é quando vem um temporal e o vento tomba certos objectos, tais como os caixotes do lixo. Enquanto a maior parte das pessoas nada faz, dizendo que isso é função da câmara ou da junta, eu mexo-me e coloco os objectos na sua devida posição. É esta diferença de atitude que faz toda a diferença.
Mas vamos a um exemplo prático. No início de Setembro, ao passar por uma estrada pouco frequentada, deparei-me com este problema na via. Terão sido centenas de pessoas que ali passaram ao longo de meses e que, vendo aquilo, nada fizeram. Mas se depois passassem por ali e tivessem um acidente, aí a conversa já seria outra. Possivelmente iriam culpar a câmara ou a junta...
Eu sou diferente, já que tendo-me deparado com esta situação, parei o carro, tirei fotos e coloquei pedras para sinalizar minimamente o perigo. Poucas horas depois já tinha enviado uma mensagem à Câmara Municipal de Ansião a relatar esta situação, de forma a que a mesma fosse resolvida. Passados uns dias recebi uma mensagem a agradecer o alerta e a comunicar que o problema tinha sido resolvido e que agora a via de comunicação estava em condições. Chama-se a isto cidadania activa. E é apenas mais uma acção que me faz estar de consciência tranquila, pois a cidadania activa é assim mesmo, plena. E posso desde já dizer que sempre que alertei para situações deste género, elas foram sempre resolvidas em poucos dias, facto que importa destacar.
Mas indo agora ao cerne da questão, quantos de vós já tiveram esta atitude? Por exemplo em Ansião suspeito que sejam muito poucas as pessoas que o fazem, já que sempre que vou aos serviços camarários alertar sobre situações como esta, percebo que são efectivamente poucos os que o fazem. Vejo muitas pessoas a criticar (o que por si mesmo não é mau) mas poucas a exercer a cidadania activa, onde os direitos e os deveres são duas faces de uma mesma moeda. Se todos tivermos uma atitude deste tipo, todos teremos a ganhar com isso e, assim, evitaremos problemas perfeitamente evitáveis e só possíveis devido à nossa atitude passiva. Vamos exercer a cidadania activa?!

14.11.17

Uma janela sobre a literacia ambiental...


Uma das questões com a qual me deparo mais vezes, quando falo com as pessoas sobre ambiente, é quiçá a mais importante de todas. Falo, claro da literacia ambiental, da percepção que temos sobre o nosso território, sobre aquela que é afinal a nossa casa, o planeta terra. Não conhecer todas as divisões da nossa casa é um problema estrutural, daí eu já há vários anos fazer este investimento pessoal e profissional em prol da causa maior que é a sensibilização ambiental.
Há poucas semanas, e quando me cruzei na rua com uma pessoa amiga, acabámos por ficar ali a falar longos minutos sobre a temática do mundo natural. Ouvi algo que me preocupou e que, tal como acima referi, é algo que o qual sou confrontado demasiadas vezes. Em termos muito resumidos, aquela pessoa dizia-me que tinha uns terrenos que não valiam nada e que eram um estorvo. Na brincadeira até me disse se eu queria os terrenos. Ou seja, por não ser possível construir ali uma casa ou por não ser um terreno agrícola, não tinha qualquer valor.
Comecei logo a rebater os factos, dizendo que aqueles argumentos não justificam o desprezo pelos terrenos, até porque eles têm funções que normalmente desconhecemos ou que basicamente não achamos importantes, talvez porque essas funções estão, por enquanto garantidas. Falo, claro, dos serviços dos ecossistemas. Estes serviços dos ecossistemas são basicamente benefícios que nós, enquanto sociedade, retiramos dos ecossistemas. Estes serviços dividem-se por serviços de produção (ex. alimentos, água, medicamentos), de regulação (polinização, regulação climática, mitigação de cheias, controlo de pragas, etc), serviços culturais (ex. educação, recreação, património, espiritual) e serviços de suporte (manutenção da biodiversidade, reciclagem de nutrientes, produção primária).
Boa parte de nós desconhece, na prática, estes factos, daí não lhes dar o seu real valor e não incluir a defesa destes valores na sua cidadania, activa muitas vezes em outros temas e simplesmente ausente nesta questão de primordial importância na nossa existência.
Agora duas questões se colocam, a primeira é se vão resistir a fazer uma busca no computador ou no telemóvel inteligente sobre os serviços dos ecossistemas e se da próxima vez que se meterem num carro (ou bicicleta ou a pé...) e palmilharem dezenas de km continuarão a desconhecer que todas aquelas diferenças que vêm na paisagem natural têm uma função, a qual pode ser essencial para a vossa existência. Aproveito para vos sugerir a leitura do livro "pensar como uma montanha" de Aldo Leopold.
Cada vez mais me apercebo que o caminho de sensibilização que tenho em frente nos próximos anos é hercúleo. Haja saúde...

10.11.17

O que é que eles andarão a fazer?



Há umas semanas deparei-me com estas e outras imagens nas redes sociais. Se por um lado fiquei contente em ver um elemento paisagístico como este a ser construído (são raros os que ainda resistem), por outro fiquei preocupado ao perceber que não seria um abrigo de pastor, mas sim um abrigo construído para caçadores. Foi a impressão com que fiquei e logo que falei no termo caçadores, alguns saíram da toca, tendo a coisa, e de certa forma, aquecido.
Isto passa-se na Serra de Alvaiázere, uma serra fantástica, mas que infelizmente tem sido alvo de acções absolutamente destruidoras das suas mais valias.
Nunca escondi que não aprecio a caça nem a maior parte da atitude dos caçadores, dado a caça ser actualmente algo de absurdo (apenas se justificam algumas acções de controle de algumas espécies, nada mais) e ser um mundo onde o vandalismo e o desrespeito pelo mundo natural é o pão nosso de cada dia.
Irei estar atento ao que por ali se passa, já que se há uma coisa que é certa é o facto dos caçadores serem especialistas a fazer asneiras, por mais tentem fazer passar uma boa imagem, de gente respeitadora. Uma das últimas situações que me lembro, nesta serra, foi de quando ardeu da última vez, num incêndio muito suspeito. Havia no topo da serra um local onde os caçadores tinham um comedouro, que utilizavam para alimentar a caça. Depois de ardido, nem se deram ao trabalho de limpar e levar dali os restos de plástico. Simplesmente mandaram o plástico uns metros para o lado e colocaram um novo comedouro. É algo que ilustra bem a forma de ser dos caçadores. Sei que nem todos são assim, mas também sei que a maioria é assim mesmo.
Se tivessem o mesma atitude que têm pela caça e a estendessem ao património natural, aí as coisas podiam ser bem diferentes. Mas felizmente que o tempo irá fazer com que a caça nos moldes actuais termine. Chamar à caça um desporto é simplesmente estúpido!

5.11.17

Reabilitação urbana: juntar a identidade à modernidade

Há pouco mais de um ano, abordei o caso da reabilitação de um edifício histórico em Ansião, no âmbito do tema da reabilitação urbana. Hoje volto à carga com mais um exemplo de reabilitação de um edifício na Vila de Ansião, desta vez uma reabilitação diferente, que implicou obras diferenciadas. Compreendo que em alguns casos tem de se seguir outro caminho, já que alguns dos edifícios são bastante limitados em termos de espaço, não sendo por isso prático nem racional promover obras só para inglês ver. Por isso mesmo há que inovar e integrar o melhor de dois mundos, a identidade pré existente e o prático do dia-a-dia. Neste caso, e tendo eu já visto algumas imagens do interior, num site de arquitectura, penso que se conseguiu algo interessante, que não desvirtuou o que já existia e que criou algo de prático e muito útil.





Vivemos demasiado num tempo onde as empresas de construção civil estavam apenas interessadas e preparadas para fazer de raíz, esquecendo a importante reabilitação urbana. As empresas que apostaram na reabilitação urbana, ainda antes da crise, foram as que melhor se safaram, já que abriram uma escapatória à crise e criaram uma nova frente no que concerne a esta actividade económica. As que não quiseram evoluir foram as que tiveram mais problemas, diria eu que ainda bem pois assim até se fez uma escolha no que concerne aos melhores. Havia uma grande falta de qualidade na construção e agora  as coisas estão a mudar, esperando eu que continuem a mudar para melhor, com mais e melhores empresas e com profissionais que inovem, seja no que de novo se construa, seja no que de velho se reabilite. Daqui a mais uns tempos voltarei a esta questão, pois já tenho mais para mostrar...

28.10.17

Pequenos contributos que podem fazer toda a diferença!

Não é propriamente o meu estilo publicar aqui recortes de imprensa, no entanto abro mais uma excepção, a qual se justifica plenamente tendo em conta a temática em causa. Parabéns ao Jornal Terras de Sicó por abordar um tema que, apesar de esquecido pelas entidades públicas, é da maior importância para a região. A ver vamos se mais alguma notícia sobre esta tema surge entretanto...

24.10.17

E assim nasce um ícone!


Preferi esperar todos estes meses, já que queria ver como isto ia correr. Ou seja, queria perceber como a coisa ia evoluir. Felizmente que a obra de arte se manteve e, já depois de ter apresentado alguns problemas de conservação, por efeito das condições meteorológicas, foi reabilitado e promovida a sua conservação, pensando no longo prazo.
Actualmente pode-se afirmar, sem receios, que temos ali um ícone cultural, feito pela mão dos amigos da Aln Netos, uma Associação que tem sido verdadeiramente dinâmica ao longo dos anos e uma guardiã da etnografia regional.
São exemplos destes que a região de Sicó precisa e, diga-se, associações valorosas não faltam. Falta é algum apoio às mesmas, de forma a dar-lhes mais pujança, ganhando com isso o património, a identidade local e a própria economia, já que a cultura consegue ser uma mais-valia económica muito importante. Mas isto, claro, não numa lógica circense, mas sim numa lógica de naturalidade, como tão bem a Aln Netos, e outras, nos têm mostrado.
E que tal pensar-se agora noutras ideias, pensadas pelas associações locais, que, na sua área, podem fazer maravilhas como esta que a fotografia demonstra? Fica o desafio ao associativismo de toda a região de Sicó.
Só para terminar, e para quem não conhece este ícone, situa-se numa rotunda à beira do IC8, em Ansião. Tenham cuidado a tirar fotos, pois todo o cuidado é pouco!

19.10.17

Agora, mais do que nunca!


Todos os anos publicito esta iniciativa, seja nas redes sociais, seja no azinheiragate. Este ano não é excepção. Este ano, mais do que nunca, impõe-se fazer algo de fundamental, mas para isso é preciso voluntários, seja para ajudar a montar a estrutura a nível regional, seja para, nas semanas em causa, plantar espécies autóctones. Sicó foi também fustigada, portanto aqui e por todo o Portugal importa reflorestar, já que agora há demasiados espaços cinzentos para recuperar e reabilitar. Fica o desafio. Não poderei ser o responsável por esta iniciativa na região de Sicó, já que é-me impossível conjugar com a minha vida profissional, contudo poderei ajudar conforme as minhas disponibilidades. Assim sendo, há que divulgar ao máximo esta iniciativa, de forma a que cidadãos e entidades, públicas e privadas, se envolvam nesta iniciativa crucial para a nossa floresta!

15.10.17

Quando a cabeça não tem juízo, a educação ambiental é que paga...



Demorei meses até que decidi falar desta questão. Reflecti sem pressas e deixei o tempo fazer o seu trabalho, mas a mágoa continua. O motivo porque apaguei segmentos destas duas fotos deve-se ao facto de não pretender afectar a imagem da entidade em causa, até porque a culpa não é dela, mas sim culpa da malvadez e estupidez humana de uma ovelha negra. Quero apenas mostrar do que se trata, daí mostrar os ecopontos e não o cenário dos mesmos.
Mas comecemos pelo início. Há uns anos adquiri às minhas custas alguns mini-ecopontos, de forma a oferecer a uma determinada entidade, fomentando assim a educação ambiental, senso lato, e a separação de resíduos em termos já mais objectivos. Foram anos de sensibilização e dezenas de pessoas levaram para casa algo de novo, a sensibilização para algo de importante como o é a reciclagem. É uma tarefa que leva o seu tempo, mas que resulta e é gratificante, isso vos posso garantir. Os mais de 200 euros que gastei em 2006 compensaram, pelo menos até determinada altura.
Como em tudo na vida há ovelhas ranhosas, que tentam impedir o avanço civilizacional. A reciclagem é um desses avanços civilizacionais. Durante os anos em que estive naquela entidade, ninguém se interpôs num caminho que consegui trilhar e do qual muito me orgulho. O estatuto que tenho funcionava como protecção aquela medida pedagógica. Apesar desse facto, houve sempre uma ou duas ovelhas ranhosas, que queriam acabar com a reciclagem, estando desejosas que eu me fosse embora dali. E esse dia chegou a determinado momento. Logo que aconteceu, a primeira coisa que essas ovelhas ranhosas fizeram foi transformar dois dos conjuntos de mini-ecopontos em caixotes do lixo, pervertendo algo de tão importante como era a reciclagem. Mas não se ficaram por aí, pois retiraram um papel que apelava à separação de resíduos e até os ímanes do frigorífico, alusivos à reciclagem,   desapareceram. Não é algo que me surpreendeu, já que já tinha ouvido, meses antes, que certa pessoa tinha prometido que ia acabar com a reciclagem, mesmo que não mandasse nada ali (as paredes têm ouvidos e eu oiço-as...). É algo que lamento profundamente. Se há um atestado de ignorância e malvadez passível de apresentar, este é um deles.
Apesar da maioria do pessoal já ter começado a integrar a questão da reciclagem, este acto ignóbil, é um reprocesso civilizacional, que infelizmente afecta negativamente a imagem da entidade em causa.
Há quem saiba do que estou a falar, mas, e a esses, peço que não falem do local onde isto se passa, já que, como já referi, não é ela que tem a culpa. Foi ela aliás que sempre apoiou a reciclagem entre portas. O importante é mesmo fazer-vos reflectir sobre esta questão e, envergonhar quem tomou a iniciativa de acabar com a reciclagem ali, numa de vingança para com a minha pessoa, numa (i)lógica de ressabianismo puro. Trata-se de alguém que só é gente entre aquelas portas, pois fora delas é um zé ninguém. E, diga-se, mesmo lá dentro, é gozado por muitos, tal a infantilidade crónica.
Para terminar, eu não condeno quem não sabe, condeno sim quem não quer saber...

10.10.17

Não se esqueçam, leiam e dêem a ler!!



Ler a dar a ler, é esse um dos meus lemas. Leiam e dêem a ler, é essa a minha sugestão, a qual faço sistematicamente questão de vos lembrar. Ficam algumas sugestões de mais uns livros e revistas que, recentemente, entraram para a minha biblioteca pessoal. Tudo em bom português, sem abortos ortográficos à mistura. E olhem que oferecer um livro é dos presentes mais úteis que podem dar a quem vos é próximo! Dar um livro é também um acto de amor, o qual deve ser encorajado!
Em cada uma destas sugestões de leitura podemos encontrar temas e questões que só nos enriquecem e que ajudam a que tenhamos uma melhor capacidade de análise  e discernimento perante factos muito importantes, nomeadamente o nosso património e a nossa cultura. Estimular a leitura é importantíssimo!









5.10.17

A exposição é uma bela desculpa para conhecerem um belo Museu!


Sou suspeito para falar sobre esta exposição. Digo apenas que uma imagem vale mais do que mil palavras... E têm lá 17 imagens, portanto aproveitem para conhecer o belo Museu Municipal de Alvaiázere! 

27.9.17

O crime ambiental é algo que tem de ser denunciado!


A imagem não é a melhor, mas é a imagem possível, portanto não se admirem ter dificuldade em perceber o que ali está em cima daquele tronco de carvalho. Mas vamos então saber o que aquilo é...
Trata-se de uma bateria de um carro, aberta, que estava escondida dentro do tronco de um carvalho já cortado há algum tempo, que é agora um "bom esconderijo". Porquê? É uma arma que certos covardes utilizam para secar árvores de vizinhos. O ácido sulfúrico faz maravilhas quando se trata de secar árvores saudáveis que estorvam, nomeadamente sobreiros...
Além de representar uma atitude covarde, é algo que polui de forma gravosa, prejudicando-nos a todos!
Sei quem é que fez isto, pois curiosamente, ou não, já estava a acompanhar o indivíduo em causa, concretamente num caso onde já árvores secaram miraculosamente ao pé de um muro feito nos últimos meses pelo próprio, facto que vem mesmo a calhar ao indivíduo em causa.
A ele, a minha promessa de futuras multas ambientais e outras mais, é o mínimo que lhe posso fazer depois desta atitude desprezível e atentatória da saúde pública. E não se trata de saber se, mas sim quando...

22.9.17

A ameaça chegou a Sicó, estejam atentos por favor!


Nas últimas semanas já foi dada a conhecer, pela imprensa regional, a chegada de mais uma ameaça à biodiversidade regional e mais um problema para os apicultores desta região (como se já não chegassem os incêndios...). O potencial destrutivo deste espécie invasora é terrível, e isso tem também graves impactos económicos, daí a importância de estar atento aos eventuais ninhos de vespa asiática que possam ocorrer neste território. E não inventem, alertem as autorizades! E cuidado com as picadas...
Eu fui das pessoas que foi apanhada quase de surpresa com a chegada da vespa asiática à região de Sicó, já que no início deste mês, quando andava em Alvaiázere a fotografar aspectos geológicos num vale cársico, deparei-me com várias vespas asiáticas, que estavam concentradas numa pia cársica, onde alguma humidade acumulada lhes matava a sede.
Mas atenção, tem havido casos onde se pensa que é a vespa asiática e não é, portanto há que ver com atenção e tirar todas as dúvidas. Não podemos correr o risco de matar espécies naturais destes ecossistemas. Informe-se devidamente, já que informação sobre a vespa asiática não falta.
Se todos estivermos atentos, podemos, juntos, ajudar a mitigar mais esta ameaça ao nosso património e à nossa economia!


18.9.17

Seminário MosaicoLab, uma semente do CREATUR


Decorrente de um muito interessante projecto que está a ser desenvolvido por várias universidades, de Norte a Sul do país, o CREATUR, eis que surge na região de Sicó uma das sementes deste projecto de turismo criativo, o MosaicoLab. Coincidência ou não, e ainda sem saber deste projecto (MosaicoLab), há poucas semanas estive reunido com elementos deste projecto e confesso que foi bastante interessante conversar com estes investigadores num gabinete de uma das universidades envolvidas neste projecto, ficando eles a saber de um outro projecto idealizado e desenvolvido na região de Sicó por sicoenses.
Neste mesmo projecto, o MosaicoLab, várias actividades estão previstas, portanto nada como começar a publicitar uma particularmente interessante, um workshop sobre mosaicos, ou seja toca a analisar a informação que consta no link em causa e divulgar, sendo que as inscrições são limitadas. Inscrevam-se e/ou divulguem esta acção patrimonial, pois o património e Sicó agradecem.
Importa também referir o seminário e as visitas guiadas temáticas programadas para as Jornadas Europeias do Património, que irão decorrer no próximo fim-de-semana.
São, portanto, mais uns quantos bons motivos para visitar a região de Sicó, aprender sobre o património e ficar mais consciente do imenso património e cultura que esta região tem para nos surpreender!

13.9.17

Acudam aos muros de pedra da região de Sicó!!




Antes de mais desculpem a fraca qualidade das imagens, fruto de um problema técnico decorrente do computador a partir do qual captei as imagens que aqui apresento, através do facebook de um elemento do executivo da Junta de Freguesia do Alvorge, Ansião (Carlos Anastácio).
Logo que vi estas imagens, que ilustravam o alargamento de caminhos florestais, delimitados pelos belos e característicos muros do carso de Sicó, fiquei preocupado, já que a esmagadora maioria das vezes isso significa que os muros vão ser arrasados e não são reconstruídos segundo a tipologia tradicional, algo que é grave em termos de identidade local e em termos de degradação da paisagem cultural de Sicó. Questionei sobre o facto se os muros seriam refeitos, tendo-me sido respondido que não, já que apesar de isso até ter estado previsto, mas que o dono tinha voltado atrás da decisão de recuperar os muros.
Não condeno o proprietário, já que a sensibilização é inexistente, tal como regras que visem a preservação destes fundamentais elementos da paisagem cultural de Sicó. Condeno sim e lamento profundamente a falta de regras que salvaguardem este tipo de património construído, as quais poderiam estar devidamente transpostas em sede de Plano Director Municipal e noutros planos relacionados. Falta a sensibilização a todos os níveis. Nunca houve um real interesse em desenvolver esta questão, contudo os nossos autarcas continuam a defender a necessidade de proteger o património, pelo menos quando falam para os jornais, rádio ou televisão. São, portanto inconsequentes. Falo, claro, ao nível das Câmaras Municipais, já que as Juntas de Freguesia pouco podem fazer neste domínio, seja pela falta de técnicos, seja pelos orçamentos respectivos. 
Urge alterar o paradigma, a bem da paisagem cultural da região de Sicó. Caso não o façamos, daqui a poucos anos imagens belas como esta farão parte do passado, algo que lamento profundamente...
Peço-vos, portanto, que partilhem este humilde comentário, de forma a que a mudança comece agora e em força!







9.9.17

Resumindo, é isto!


Todos os anos costumo publicitar as Jornadas Europeias do Património e este ano não é excepção. A diferença é que este ano participo activamente nas mesmas, através de uma pequena exposição de registos fotográficos associados a alguns dos elementos representativos da geodiversidade que podem  observar pelos lados de Alvaiázere. Trata-se, portanto, de uma exposição fotográfica de cariz científico, com um objectivo declaradamente pedagógico. Espero que este extra vos motive a ir a Alvaiázere e a passar um dia diferente, a desfrutar o património local e a conviver com aqueles que pugnam pelo património natural e cultural de Alvaiázere.

5.9.17

O que é bom é para se partilhar!


A diferença entre o sucesso e o insucesso nas políticas de desenvolvimento territorial tem a ver em boa parte com a competência ou incompetência das pessoas que estão à frente dos organismos ou associações que operam às várias escalas. Neste caso refiro-me à escala local e, concretamente, a Alvaiázere. Nos últimos tempos as coisas mudaram para melhor, fruto do fim da "idade das trevas" e dos velhos do Restelo e da era dos ressabiados mimados. O paradigma mudou e outros "actores" entraram em cena, facto que teve reflexos positivos.
Uma das pessoas que entrou em cena, com uma postura e competência a destacar, foi o, agora, Presidente da Associação de Desenvolvimento Integrado do Concelho de Alvaiázere, Bruno Furtado de Sousa, que trouxe consigo algo que faltava em Alvaiázere há muitos anos, sabedoria, criatividade e humildade. Ao contrário de outros, que não sabem ouvir os outros nem mesmo trocar ideias de forma honesta e produtiva, é alguém que tem capacidade de encaixe, que não embirra com aqueles que têm ideias diferentes e que respeita, não tentando tramar a vida pessoal e profissional de quem discorda de si. Não sendo o único responsável pela realização do evento que destaco neste comentário, é alguém que considero determinante para a realização do mesmo, dada a sua postura e vontade de fazer mais.
O bootcamp de empreendorismo não é o início de algo, é sim a continuação de um processo que já teve início há algum tempo e foi devidamente planeado. 
Já estive presente numa outra actividade promovida pelos mesmos actores de desenvolvimento territorial e posso dizer que foi algo de excepcional.
Esta iniciativa tem um potencial mobilizador importante em termos de dinamização territorial e económica, daí a importância de o referir e de o ajudar a publicitar. Não tenho a mínima dúvida dos efeitos positivos que esta linha de actuação, presentemente em desenvolvimento em Alvaiázere, terá a nível concelhio e a nível regional, a seu tempo. Sim, porque cada concelho só estará melhor se os seus vizinhos também estiverem, pormenor que tem escapado a muita gente, defensora das políticas das capelinhas.
Para o/as interessado/as, fica o programa:

"16 Setembro
09h30 // Sessão de Abertura
Célia Marques, Câmara Municipal de Alvaiázere
Vanessa Batista, Territórios Criativos
10h00 // Inspirational Talk (sessão aberta ao público)
Isabel Neves, empresária e reconhecida investidora (Shark Tank Portugal)
11h30 // Coffee Break
12h00 // Perfect Pitch
Vanessa Batista, Territórios Criativos
13h00 // Almoço Livre
14h30 // Teamwork
16h00 // Speed Mentoring

17 Setembro
10h00 // Empreendedorismo e o Potencial da Região Centro (sessão aberta ao público) Gonçalo Gomes, Turismo do Centro
João Coroado, Instituto Politécnico de Tomar
Luís Matos Martins, Territórios Criativos
Rui Pedrosa, Instituto Politécnico de Leiria
Moderação – Mário Pinto, Diário de Leiria
11h30 // Coffee Break
11h45 // Pitch your Idea
13h00 // Sessão de Encerramento
Célia Marques, Câmara Municipal de Alvaiázere
13h15 // Network & Lunch"
Fonte: Alvaiázere +
Parabéns a todos os organizadores deste evento, Sicó fica-vos agradecida!

28.8.17

Dar vida ao património!


Tendo em conta que a iniciativa "Dar vida aos coretos" também passa pela região de Sicó, concretamente por Alvaiázere, que tem um belo coreto, importa ajudar a divulgar esta iniciativa que tanto valoriza os nossos belos coretos. Agora não há desculpa para não ir a este evento!