27.10.16

Quis saber quem sou, o que faço aqui, quem me abandonou?


Já lá vão uns meses desde que abordei pela última vez a questão das pedreiras na região de Sicó, pela mão da crónica "viagem ao centro da serra". Desta vez abordo a coisa de uma outra perspectiva...
Apesar de actualmente a legislação afecta à exploração de pedra ser outra, o certo é que essa mesma legislação de pouco serve para as muitas pedreiras que populam a região de Sicó, nomeadamente aquelas que não laboram e estão abandonadas. Os planos de recuperação ambiental são uma miragem para estas pedreiras e parece não haver luz ao fundo do túnel.


São demasiadas cicatrizes na extraordinária paisagem cultural da região de Sicó e, na prática, nada se tem feito para ajudar a uma boa e eficaz cicatrização. Falta a vontade, pois isto afinal não dá votos e o pessoal parece que se conforma com isto, comportamento natural num país com muito por evoluir. E nos últimos anos a genial solução foi mesmo a de... legalizar pedreiras ilegais, um mimo da governação autárquica.
Recentemente debrucei-me sobre esta questão em termos práticos, de forma a apresentar ideias para ajudar a reverter este enorme passivo ambiental. A ver vamos no que vai dar...


Idealizar a crónica "viagem ao centro da serra", e os seus vários episódios, foi algo de curioso (ainda não acabou...), pois fez-me ver as coisas de uma outra forma. Indo a todas estas pedreiras com um intuito específico transforma a nossa forma de pensar. E isto independentemente de pensarmos que sabemos muito, de já lá termos ido ou já termos visto outras pedreiras. Chegou também a outras regiões, onde o mesmo problema se coloca, algo que dá ainda mais ânimo a esta luta por uma paisagem cársica extraordinária.



22.10.16

Tuk tuk, está aí alguém?


Fonte: Jornal Terras de Sicó

Fiquei surpreso ao saber desta notícia, através do Jornal Terras de Sicó, pois não estava nada à espera de algo do género na região de Sicó. Durante uns dias ponderei sobre o significado desta notícia e confesso que não gostei. O motivo é muito simples, sou contra projectos do tipo "chapa 5", os quais não têm em conta a especificidade dos locais, desvirtuando-os. Isto além de não serem nada inovadores, pois os tuk tuk de português nada têm e além disso qualquer vila ou cidade consegue ter um par deles. Acho graça aos tuk tuks nos seus "habitats" e o seu "habitat" é a... Ásia, não Condeixa ou região de Sicó. Em Lisboa os tuk tuk já são um problema e, diga-se, não acrescentam nada de bom ao turismo, pois acima de tudo descaracterizam os locais para onde são importados.
Será que não conseguimos inovar e criar algo inspirado no local e às suas especificidades? Será que não conseguimos pegar no que já temos e adaptar aos novos tempos, conjugando o antigo com as necessidades actuais? Existem vária possibilidades, sendo que se deveriam priveligiar as mais sustentáveis e adequadas aquela realidade. Fosse algo ligado às carroças ou charretes, ao universo das bicicletas ou algo ligado a um transporte eléctrico ou a energia solar, muito há por onde pegar, bastando inovar. Porque não ponderar um concurso de ideias? Mesmo assim nem me parece que seja necessário um concurso de ideias, pois basta aplicar o que já existe e o que é local/regional. Parece-me que em Condeixa se perdeu uma boa oportunidade para inovar, em vez de ter algo que qualquer vila ou cidade tem, vulgarizando a coisa e, mesmo tendo em conta que no início a novidade puxa, mais tarde a tendência é a coisa banalizar e perder interesse.

18.10.16

Qual Halloween qual carapuça? Venha a Noite das Criaturas das Trevas! E já agora, uma importante lição de património e identidade...

É sempre com enorme orgulho que faço questão em divulgar eventos de excepcional importância na região de Sicó. Em primeiro lugar, algo que apaga do mapa o nada português Halloween, ou seja a Noite das Criaturas das Trevas, um evento inovador e genial, com enorme potencial pedagógico. Aproveitem para desfrutar de algo diferente e muito, mas mesmo muito engraçado. A organização é do Grupo Protecção Sicó, uma ONGA que centra a sua acção na região de Sicó. Onde é? Na Arrifana, Condeixa, mais precisamente na Escola da Água, mesmo à beira do IC2, portanto fácil de dar conta.


Segue-se uma conferência sobre um tema particularmente interessante, o património e a identidade. A organização é da Al-Baiaz, Associação de Defesa do Património. Esta associação, da qual tenho honra fazer parte, tem um histórico notável no que concerne à protecção e divulgação do património de parte importante da região de Sicó, algo que me orgulha de sobremaneira enquanto pedagogo do património. Este evento irá realizar-se dia 12 de Novembro, sábado, na Biblioteca Municipal de Alvaiázere, portanto um dia que podem e devem aproveitar para ouvir alguém que muito sabe daquela temática. Quem é de fora pode aproveitar para tirar o dia e desfrutar ao máximo, assistindo à conferência, almoçando por Alvaiázere e visitando o seu património. Já agora, degustem o chícharo, pois é a melhor altura. Se tiverem dúvidas digam, que posso dar sugestões.

14.10.16

Ronda pelos Orçamentos Participativos: Penela e Condeixa


Tal como prometido, continuo a ronda pelos orçamentos participativos da região de Sicó. Segue-se Penela, com uma verba de 70000 euros destinados ao Orçamento Participativo (OP). Tal como eu esperava, foram poucas as propostas e, mais uma vez, não se liga muito aos reais objectivos de um orçamento participativo. Não me parece razoável que sejam as autarquias ou juntas de freguesia a imiscuir-se nos orçamentos participativos. Devem ser os cidadãos a apresentar propostas em vez das autarquias ou juntas o fazerem. Preocupa-me que desde já se assuma que um orçamento participativo seja encarado por estas entidades como mais uma forma de ir buscar verbas para fazer o que deve ser feito fora do contexto de um orçamento participativo.
São 4 as propostas actualmente em votação. A primeira até compreendo, embora tenha algumas reservas. Mesmo assim parece-me que num primeiro OP não é de todo descabido candidatar a compra de fardamento para o Grupo do Choral Polyphonico.
Prosseguindo para o segundo projecto, será que a cobertura do centro escolar é algo que se deva enquadrar num OP? Evidentemente que não, diria até que à luz do OP é absolutamente ridículo.
Relativamente ao terceiro projecto, será que a requalificação do largo da capela da Chaínça é igualmente algo que se enquadre no OP? Claramente que a Câmara Municipal de Penela confunde o âmbito e objectivos do OP. Aliás, nem sequer me parece razoável que sejam as autarquias a propor ideias para os OP´s.
E há ainda um quarto projecto, promovido pela... Câmara Municipal de Penela. É quase que um projecto com telhados de vidro. Não me parece que o OP tenha o intuito de pagar um telhado a uma associação que promove provas motorizadas.
No que concerne a Penela, julgo que, até agora, foi onde as coisas correram pior em termos de OP na região de Sicó. Quando um OP se desvirtua de tal forma, pouco mais há a dizer... Esperava muito mais dos lados de Penela, que até tem feito algumas coisas interessantes nos últimos anos.


Segue-se Condeixa, com o seu Orçamento Participativo. À semelhança de Alvaiázere, teve a modalidade do OP para jovens, algo que é de salutar. Tendo em conta o efectivo populacional de Condeixa, não compreendo como é que foram apresentadas apenas 6 propostas, estando 5 em votação.
Apesar de se saber que o nível de participação pública é muito baixo em Portugal e na região de Sicó, fica à vista que faltou uma estratégia que levasse os cidadãos a participar neste OP e a apresentar propostas.
Começando pelo projecto "Banco do Livro", é interessante, contudo considero que se sobrepõe de alguma forma aos bancos de livros existentes nas escolas. Já o segundo projecto, o "Parque infantil da Praça do Município", vejo-o com interesse e tendo em conta que é um cidadão (não conheço) e não uma entidade pública a propor, considero isso positivo. Relativamente ao terceiro projecto, o "Condeixa activa", parece-me interessante, restando apenas saber porque é que os antigos equipamento não estão actualizados. Contudo, e na génese, é, genericamente um bom projecto. O mesmo se pode dizer do projecto "Quinta do Barroso Activa". Esta é a génese dos OP e importa salientar isso mesmo. É, talvez, o melhor projecto. Quanto ao OP jovem, trata-se de um projecto que, à parte do OP carece de atenção por parte da respectiva Junta de Freguesia e Câmara Municipal.
Este OP foi o que teve a maior verba atribuída de todos os até agora referenciados (Ansião; Alvaiázere; Pombal), com uns muito interessantes 174000 euros (OPG+OPJ).
Finalizando o comentário, e juntando as duas realidades abordadas agora, confesso que fiquei desiludido, na medida em que era precisamente de Penela e Condeixa que esperaria mais no domínio dos Orçamentos Participativos. Há que reflectir do porquê das coisas, a bem de Sicó e a bem dos próximos orçamentos participativos nesta bela região.

10.10.16

Agenda cultural, e não só, de Sicó: algumas sugestões para as próximas semanas...

Começo por voltar a insistir na importância que é a região de Sicó ter uma agenda cultural, coisa que até agora não existe. Uma agenda cultural é algo de muito atractivo, seja para os naturais da região, seja para quem nos visita ou pretende visitar. Na minha opinião até poderia ser a Terras de Sicó a promover tal iniciativa, contudo a Terras de Sicó é o que é e não mostra sinais de o vir a ser, ou seja uma verdadeira associação de desenvolvimento local, ao invés de uma extensão política das autarquias da região.
Mas vamos a algumas ideias de iniciativas em que todos podem participar activamente. Lembro que caso assim o entendam, podem enviar informação relativa a eventos na região de Sicó, de forma a eu ver a possibilidade de dar mais visibilidade ao evento respectivo. Importa clarificar que só publicito informação que não sofra daquela doença que tanto aflige a língua portuguesa e que dá pelo nome de "acordo" ortográfico.
Começo por uma sugestão supra-regional, ou seja uma iniciativa nacional, de reflorestação. A região de Sicó anda meio esquecida, pois o pessoal e as entidades públicas têm dado mais importância à plantação de eucaliptos do que à reflorestação com espécies autóctones. Lembro que um eucaliptal não é floresta, mas sim monocultura. Carvalhos, azinheiras, medronheiros e outros mais, é isso que Sicó precisa! Brevemente irei dar mais um contributo nesta questão, esperando eu que sejam medronheiros.


Segue-se a Mostra Gastronómica de Ansião, com o "Sabores de Ansião", onde podem aproveitar para degustar o que de melhor Ansião e a região de Sicó têm para alegrar os estômago e, diga-se, a vista, pois os olhos também comem. É um festival que tem crescido e melhorado, esperando eu que melhore a cada ano, pois há arestas a limar. A componente cultural, nomeadamente os ranchos têm abrilhantado este festival, mas não só.


Sim, um passeio de bicicleta, em Alvaiázere. O trajecto até é engraçado e a paisagem vale mesmo a pena, portanto toca a pedalar e a conviver com o pessoal, seja ele conhecido ou não.


É uma prova desportiva solidária, juntando o útil ao agradável. Irá ajudar os Bombeiros Voluntários de Ansião, pois o valor das inscrições irá reverter para esta Associação de grande mérito.
Um pequeno apontamento, que faço questão de salientar, é o erro que é baptizar uma corrida urbana com o nome do Calaias, um ermita que não se dava nada bem com os núcleos urbanos. Em termos de marketing territorial é um erro crasso, portanto sugiro que no próximo ano seja dado outro nome a esta prova e façam uma que honre a memória do Calaias.


Sim, é isso mesmo, concertinas. Há que saber apreciar uma arte e apoiar uma arte que, quando tem intérpretes com um bom kit de unhas, faz maravilhas. Ali pelos lados de Grocinas, portanto fácil de encontrar.
Agora um bocado de humor, quando não há kit de unhas, a coisa pode custar um bocado a ouvir...


É um tema particularmente interessante, para miúdos e graúdos. Fica a sugestão de algo que vale mesmo a pena, uma visita e uma reflexão sobre as maravilhosas aves migratórias.

5.10.16

Os orçamentos participativos de Alvaiázere e Pombal: breves notas...

Depois de há poucas semanas ter referido o orçamento participativo de Ansião, no qual participei, eis que refiro mais alguns orçamentos participativos da região de Sicó. É importante fazer uma espécie de balanço e análise crítica sobre os orçamentos participativos, de forma a apontar o que esteve mal e pode ser melhorado e também para motivar os cidadãos para este tipo de iniciativas.
Passo então ao orçamento participativo de Alvaiázere, o qual teve duas modalidades, o orçamento participativo para menores de 18 anos e outro para maiores de 18 anos. Parece-me positivo incluir também os jovens, pois é uma das formas de os educar e integrar na cidadania activa, facto que tem inevitavelmente impactos muito positivos nos jovens que participam. 
Estes apresentaram 3 propostas. A primeira é interessante, contudo trata-se basicamente de um fim-de-semana radical, algo que já se fez por aqueles lados, por iniciativa da Câmara Municipal de Alvaiázere. Julgo que será uma prova da necessidade de este evento regressar a Alvaiázere, pois em tempos tinha muito sucesso.
Segue-se um skate park, algo que curiosamente já deveria estar feito, tal como mini-campos de basquetebol, à frente do edifício do mercado municipal. Um projecto deste tipo já existiu em tempos, resta saber qual a justificação do anterior autarca para a não concretização do projecto inicial.
O terceiro projecto seria um pequeno parque de merendas, algo de interessante, embora não nos moldes que foi apresentado.



No que se refere às propostas dos maiores, curiosamente foram 8, igual número ao de Ansião. Relativamente ao primeiro projecto apresentado, o "Alva Chefe", acaba por ser interessante, contudo vejo-o como algo que de certa forma "colide" com o que já existe ao nível do pólo de Alvaiázere da Escola Tecnológica de Sicó, no que concerne a esta mesma temática. Não me parece se seja algo que se  enquadre na filosofia do orçamento participativo.
O segundo projecto é relacionado com património edificado, mais precisamente com as ruínas de uma antiga igreja, em Almoster. A preservação da memória e dos traços identitários é sempre algo a aplaudir. O terceiro projecto, ligado à sociedade do conhecimento e aos professores, vejo-o de uma forma abstracta e não me parece que o orçamento participativo seja o melhor lugar para o enquadrar. O quarto projecto, não tem a informação disponível, portanto não o irei comentar. Já o 5º projecto, considero-o muito bom, pois trata de recuperar um troço da estrada romana, em Almoster. É possivelmente o melhor projecto e ideia aqui apresentada. Já a 6º proposta não me parece que seja a mais indicada para apresentar no orçamento participativo, já que a resolução de problemas relacionados com a via pública está, para mim, fora do âmbito dos orçamentos participativos, que têm uma filosofia muito própria. O mesmo se passa para a sétima proposta.
A última proposta, essa prefiro não comentar, já que, sabendo que o orçamento participativo tem um limite de 50 000 euros de verba, não faz sentido aceitar uma proposta que tem um orçamento de 90 000 euros. As regras são simples e foram bem explicadas por parte da Câmara Municipal de Alvaiázere.



Relativamente a Pombal, este tem um orçamento previsto de 100 000 euros, portanto o dobro de Ansião e Alvaiázere, o que é normal tendo em conta a sua extensão territorial. Hoje é o dia anunciado para a publicação dos resultados das votações. 
Já vi alguns comentários sobre as propostas, seja por amigos, conhecidos ou mesmo na blogosfera. A participação foi muito reduzida, algo que lamento.
Sobre o primeiro projecto, e mais uma vez, julgo que não se enquadra na filosofia dos orçamentos participativos e julgo que é apenas uma forma criativa de tentar fazer as coisas de uma outra forma. Quem está por dentro destas questões julgo que saberá o que pretendo dizer...
O segundo projecto segue a mesma linha, portanto não vou comentar. O mesmo para o terceiro projecto, o "Mente activa". Mais uma vez julgo que muitas pessoas não compreenderam a filosofia dos orçamentos participativos. Por mais mérito e interesse que tenham, estes projectos devem ser inseridos nos planos já possíveis para a inclusão dos mesmos e não ir a outros canais para conseguir verba para os mesmos. Já o projecto do vitral, parece-me interessante, mas para quê 100 000 euros para tal vitral? Porque é que não entra a Fábrica da Igreja Paroquial da Guia com parte da verba? Sobre o projecto das bolsas de estudo, e mais uma vez, não é esta a filosofia dos orçamentos participativos. Sobre a antiga escola da Cartaria, e não conhecendo o espaço, parece-me aceitável tal ideia, já que se enquadra minimamente. Relativamente à estação meteorológica para o Osso da Baleia, e sendo eu geógrafo, julgo muito pertinente a ideia, embora em moldes não exactamente iguais, pois por menos consegue-se o mesmo. Sobre o cinema ao ar livre, ideia muito interessante. Sobre o circuito de manutenção de Santiago de Litém, é uma ideia interessante, embora não faça sentido a questão do desfibrilhador. Sobre o projecto do tanque, e tendo eu constatado que esta ideia faz parte da anterior, sendo um seguimento pouco encapotado da mesma, prefiro não comentar.
Sobre o projecto 8, julgo que o mesmo não se enquadra na filosofia dos orçamentos participativos. O orçamento participativo não pode funcionar como uma espécie de "bóia" de salvação de entidades públicas ou privadas. Compreendo a necessidade referida no projecto, no entanto não cabe ao OP andar a "tapar buracos". Sobre o circuito de manutenção física, é interessante, contudo gostaria de saber quem é que apresentou a proposta, pois vejo neste OP demasiadas ideias impulsionadas por entidades e não por cidadãos. O mesmo para a ideia do "ginásio sénior". Para bom entendedor...
Já a ideia das "bicicletas na freguesia" é muito interessante, muito mesmo. Sobre o parque infantil de Albergaria dos Doze, sublinho mais uma vez que os orçamentos participativos não têm a lógica de servir para "tapar buracos", mas sim de dar seguimento a ideias da sociedade civil.
Já o projecto P.A.R.A. Pombal, relacionado com o Autismo, julgo que é de realçar, dada a sua importância actual e, infelizmente, futura. Será de longe um dos melhores projectos apresentados neste OP. Sobre o Tuna, Dança, Teatro, da Universidade Sénior, julgo um projecto interessante no global, caso a linha de acção não seja desvirtuada. Pugnar por uma terceira idade activa é pugnar por um futuro mais inclusivo e, diga-se, inteligente, já que há muito conhecimento a perder-se por aqueles velhotes que muitas vezes não têm por onde verter a sua sabedoria.
Parque de arborismo? Porque não? Interessante esta inovadora proposta. Sobre o projecto para a Serra de Sicó, é interessante, contudo irrealista, já que o valor apresentado é muito inferior ao que se gastaria em tudo o que foi proposto. No geral a ideia é boa, contudo falta alguma estruturação e realismo. Seria também importante sabermos de toda aquela área qual é pública (baldios) e privada, retirando daí as normais ilações. Não me quero aqui aprofundar muito, já que é tema para muitas linhas... Relativamente à última proposta, e mais uma vez, confunde-se a filosofia do OP.

Findadas as considerações sobre os orçamentos participativos de Alvaiázere, seguir-se-ão, ainda este mês, Penela e Condeixa. Contudo, e desde já, é de lamentar a muito baixa participação dos cidadãos e das cidadãs da região de Sicó. Muitos falam muito, mas fazer, isso já dá trabalho...