18.3.15

Quintas de Sicó: porque não nos recuperam?


Volto para mais um episódio da crónica "Quintas de Sicó", a qual visa fundamentalmente a sensibilização de toda a comunidade, bem como entidades públicas e privadas, para a importância estratégica da recuperação/reabilitação do vasto património construído na região de Sicó. 
Como é minha intenção, não divulgo a localização exacta dos edifícios em destaque. Isto de forma a evitar que gente sem escrúpulos possa degradar ainda mais este potentoso património. Quem reconhece saberá onde é e quem não conhece tem assim mais um bom motivo para a aventura nesta bela região que é Sicó. Usufruam deste território e descubram as maravilhas da região de Sicó!
Esta quinta, em particular, já não me lembrava dela, pois foram longos anos sem passar por ali. Num dos meus recentes "mergulhos" no território Sicó, acabei por me deparar com este fantástico edifício. Recuperado ficaria um espectáculo para todos verem e alguns usufruirem. Infelizmente está como a fotografia mostra. Nem imagino como estará por dentro. Não sei de quem é este edifício, no entanto espero que de alguma forma este humilde comentário possa ajudar de alguma forma à mudança. Sei que isso é muito difícil, no entanto tentar não custa. Há toda uma série de questões, por vezes interligadas, que dificultam a reabilitação e a manutenção de edifícios como este. Por estas e por outras é que iniciei há alguns anos a crónica "Quintas de Sicó". Se todos fizermos um bocadinho que seja por esta causa, concerteza que o cenário poderá mudar de alguma forma no curto, médio e longo prazo.
Nos próximos meses tentarei inovar nesta questão, convidando um arquitecto para debater esta problemática. Será interessante trazer aqui a voz de um arquitecto, esperando assim dar mais solidez a esta crónica. Entretando irei continuar a minha busca pelas belas quintas de Sicó, pois o património merece!

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