5.7.13

O património entre a árvore e a parede


Há imagens que são perfeitas para ilustrar o estado da nossa região. Quando digo o estado, não aquele que os políticos fazem transparecer, que pintam às cores, é sim o estado real da região, o qual continua a ser escamoteado por muitos e, infelizmente, retratado por poucos.
A fotografia que agora vos trago é sintomática disto mesmo. Temos uma região fabulosa, temos recursos para "dar e para vender", no entanto falta algo e esse algo já foi esquecido por muitos. Para mudar este paradigma de abandono e desprezo pelo "rural", há que mudar mentalidades, no entanto quase todos vão pelo mais fácil, subjugando-se a politiquices e mesquinhices que nem vale a pena falar.  Muitos falam, poucos fazem. Muitos se queixam, poucos fazem por mudar o estado das coisas. 
Enquanto isso perde-se património, perdem-se as gerações para um futuro cada vez mais baseado no supérfluo, no inconsequente, no absurdo e afins.
Mesmo apesar da imagem acima representar algo de negativo, posso dizer que é uma bela imagem, pois a partir dela podem retirar-se muitas conclusões. Algumas destas conclusões são ensinadas nas universidades, no entanto poucos têm sido os universitários que aliam a teoria à prática e se embrenham neste território. Muitos preferem apenas ler livros e ouvir os mesmos do costume, esquecendo-se que afinal a melhor aula é ir a locais como este, ouvir as lamentações do património, o qual é o melhor dos professores.
Continuem a lamber botas e a ser subservientes para com aqueles que têm tramado o país e a sua cultura, pois concerteza isso deve levar a bons caminhos. Continuem a sentar-se no sofá, depois do jantar, durante 3 ou 4 horas seguidas, a ver Big Brothers e afins, que assim é que a cultura se preserva...

3 comentários:

Anónimo disse...

és tão triste, patético é o nome correto, já sei que não aprovarás o comentário, mas ao menos lês que as pessoas já estão fartas do teu choradinho patético.

João Paulo Forte disse...

"já sei que não aprovarás o comentário", diz ele/a. Pelo contrário, gosto de tornar pública a mesquinhez de ressabiado/as que nem sequer assumem as críticas na primeira pessoa. Ironia, sátira crítica e outros mais são coisas que me parece que não conheces. E aproveitando a boleia desta resposta, informo que falas apenas e só por ti. Ninguém te obriga a ler o azinheiragate, só vês porque queres. Agora se o azinheiragate o/a incomoda, com a crítica honesta e construtiva, temos pena...

João Gomes disse...

Viva,

Para o comentador "estou fartodeti" - que nao restem duvidas - escrever sem dar a cara é um acto cobarde e indigno cujo unico objectivo é deitar abaixo!

Para o Paulo: Obrigado pelo teu blogue uma vez mais. Se Sico esta na blogoesfera a ti o deve... ao teu trabalho e à tua coragem na divulgação de um patrimonio riquissimo governado por caciques.

Além de dares a cara, de ousares escreveres o que pensas, ha uma coisa evidente no teu blogue: Amas a tua terra. E isso Bastaria para que a mesquinhez vá morrer longe!

Força e coragem! Um abraço amigo de alguem que em Lisboa acompanha o teu blogue!

João Gomes