26.3.13

Recuperação, diz ele...


Obras de Santa Engrácia, é o que parecem. A maior parte de vós não conhece, mas isto, na fotografia, é o que resta da antiga Escola Primária do Bofinho. Tito Morgado diz que são obras de recuperação, mas de recuperação estas obras não têm nada, pois o que ali se passou foi uma quase total demolição de um edifício que estava em bom estado, e não em ruínas. O que sair dali nunca poderá ser chamado de recuperação da Escola Primária do Bofinho. As obras... paradas... meses e meses, tal como muitas outras em Alvaiázere.
Esta obra está inserida num projecto denominado por "Alvaiázere - Património Gerador de Riqueza", contudo, e como todos podem ver, o património foi quase totalmente demolido. Já falei aqui desta questão, portanto não me vou repetir. Este comentário serve para mostrar que aquilo que Tito Morgado chama de recuperação, não passa de uma ilusão que, com esta fotografia, fica desmascarada. 
Como o Bofinho é um (belo) lugar que poucos realmente conhecem, naturalmente podem ser ludibriados com afirmações que não correspondem, de todo, à verdade. Quando lá passarem, parem para ver e para reflectir sobre o valor que aquele autarca dá, de facto, ao património em Alvaiázere. Por mais que diga, na imprensa, que é amigo e conhecedor do património, nunca será realmente reconhecido como tal, já que o seu discurso além de supérfluo é evidentemente inconsequente. O pouco que faz é, na minha simples e modesta opinião, patrimóniowash
Este autarca é sim amigo do betão e dos interesses que orbitam em redor dele, pois as suas políticas de aprendiz assim o têm confirmado nos últimos anos. À frente da rádio e televisão diz que se deve recuperar o património, que se deve, em primeiro lugar aproveitar o que já existe, mas na prática isso pura e simplesmente não acontece. Conjugado com a sua evidente impreparação nos domínio do ordenamento do território (uma das grandes promessas eleitorais), torna-se trágico o destino de muito património em Alvaiázere.
É com muita pena que tenho visto nos últimos anos Alvaiázere perder muito do seu património, não só natural, mas também construído, sendo este mais um exemplo disso mesmo. Há que debater urgentemente esta e outras questões, pois o património que existe num dia, pode deixar de existir noutro...
Veja-se o que já ali existiu:


Fonte: http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/28268674.jpg

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